Marcio von Sperling: O Primeiro Brasileiro a Fazer História no Combate Medieval na Rússia
Descubra a história de Marcio von Sperling, uma promesa do combate medieval no Brasil, que recentemente se tornou o primeiro brasileiro a lutar na Rússia. Nesta entrevista, Marcio compartilha suas experiências no campo de batalha e reflete sobre a integração cultural com seus companheiros latino-americanos.
Em entrevista com a ALACoM, e após sua grande experiência competindo e se aperfeiçoando na Rússia, Marcio nos conta um pouco sobre sua experiência e conclusões. Saiba tudo sobre ele.
Nome completo, idade e de onde você é:
Marcio von Sperling, 28 anos, de Brasília, Brasil.
2) Quando você começou no combate medieval e há quanto tempo é capitão da Rosa de Ferro?
Comecei no combate medieval em 2018 e sou capitão da equipe Rosa de Ferro desde 2022.
Conte-nos sobre sua experiência em Vyborg:
Minha experiência em Vyborg foi única, para dizer o mínimo. O que mais me entusiasmava eram as lutas de 5×5 e 12×12, pois gosto mais das categorias competitivas, mas a verdadeira estrela da viagem foram as batalhas massivas. Não acho que muitos lutadores deste esporte possam dizer que participaram de uma guerra medieval de 250×250, com estratégias completas e tudo. Definitivamente, foi o melhor de toda a viagem.
Além disso, foi muito interessante passar duas semanas inteiras falando apenas em espanhol, algo que já havia experimentado na Sérvia, mas desta vez com mais intensidade. Quanto mais convivo com argentinos, mais percebo que todos somos latinos e, consequentemente, praticamente iguais. As conversas foram fáceis, as pessoas eram muito tranquilas, e o fato de compartilharmos uma cultura semelhante tornou tudo mais simples.
Como foi ser o primeiro brasileiro a lutar na Rússia?
Foi uma experiência marcante ir à Rússia como o primeiro lutador brasileiro a competir lá. A pressão era alta, mas acho que consegui lidar bem com ela e representar o meu país da melhor maneira possível. Meus companheiros de equipe no Brasil me apoiaram o tempo todo, então fui sabendo que tinha a força dos meus irmãos para me ajudar a seguir em frente.
